terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Noronha da Costa

na cabeça de um da Quinta da Calçada


A primeira vez que fui a uma exposição de pintura foi em 1988 (creio), foi na Gulbenkian e nunca mais esqueci algumas das imagens e dos azuis que "dominavam"  alguns quadros da exposição. Tive a sorte de ir com a Manuela que conhecia o pintor Noronha da Costa e me foi explicando algumas coisas e chamando a atenção para outras; é bom quando isso acontece, abrem-se em nós mais "janelas". Depois dessa já fui a outras (poucas) e até cheguei a ver Os Malmequeres e Os Comedores de Batatas de Van Gogh em Amesterdão, e os esboços deste quadro (pormenores das mãos, das caras, etc), que nos explicam muito do trabalho que é preciso na pintura para chegar á obra final. Deixo-vos no final uma imagem do quadro e uma palavras de Van Gogh.

Noronha da Costa.


Noronha da Costa

Cineasta, Arquitecto e Pintor Licenciado pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, de entre os muitos prémios que ganhou salientamos o prémio Europeu da Cultura, atríbuido pelo Parlamento Europeu. A sua prática artística mobiliza dados culturais diversificados, como a Arquitectura, o Cinema, o Objecto, a Filosofia e a Pintura, assumindo-se como artista neo-romântico. Sendo o sfumato uma técnica instaurada no apogeu da pintura figurativa ocidental, sobrepondo-se à nitidez linear do contorno, em Noronha provoca a expansão das manchas. Diáfanas, sem volume e peso, as figuras são fugazes condensações de luzes variadamente coloridas. As silhuetas, mais do que representar objectos, definem planos rebatidos para a frontalidade. Não há sombras projectadas por objectos, nem sequer há chão. Há sombras próprias, como há luzes próprias. 
(In, www.movimentoartecontemporanea.com)

 Noronha da Costa.
 Noronha da Costa.
 Noronha da Costa.
 Noronha da Costa.
Noronha da Costa.



Os Comedores de Batata de Van Gogh, 1885 e Malmequeres, 1888, que vi em 
Amesterdão em 1988, não sei se antes ou depois da exposição de Noronha da Costa.

Os Comedores de Batata de Van Gogh, 1885.


"Quis fazer de maneira a ter-se a ideia de que esta gente humilde que, à luz do seu candeeiro come as batatas tirando-as ao mesmo tempo da travessa, foi quem cavou a terra em que as batatas foram cultivadas; este quadro evoca, pois, o trabalho manual e sugere que estes camponeses mereceram honestamente aquilo que comem."  
(Van Gogh em carta a seu irmão Theo, Abril de 1885)


Vincent Van Gogh, "Jarra com malmequeres". 1888.



(imagens das pinturas encontradas na net)





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