sábado, 16 de junho de 2012

Cascais por volta de 1900-1920


Cascais, interior da vila. Charles Chusseau-Flavies, 1900-1920.


Assim se faz Portugal




De Charles Chusseau-Flavies pouco se sabe, o fotógrafo francês terá trabalhado entre 1890 e 1910. Consultando a parte do seu trabalho que se encontra na George Eastman House, parece tratar-se de um dos primeiros repórteres fotográficos freelancer. Viajava com facilidade e tinha acesso a várias famílias reais europeias. Tinha também grande facilidade em fotografar quartéis e militares em exercício assim como o respectivo armamento, o que fez em vários países da Europa. Fotografava com muita frequência, cenas do quotidiano e fazia levantamentos etnográficos. Os ciganos na Roménia, negativos de alguma raridade e algumas vivências na Argélia, Marrocos e na Turquia, onde também adquiriu originais a (Sebah & Joailler), importante firma estabelecida em Constantinopla. Percorreu a maioria dos países da Europa. Da colecção, uma das maiores da George Eastman House, fazem parte mais de 11.000 negativos em vidro. O conjunto foi entregue à Casa George Eastman pela Kodak Pathé em 1974. É provável que seja apenas parte da sua produção como fotógrafo isto porque, se atentarmos ao número de chapas em vidro feitas em França, uma insignificância, por exemplo da Exposição Universal de 1900 em Paris apenas se conhecem 2 chapas, leva-nos a suspeitar que a colecção na posse da George Eastman House não representa todo o seu trabalho. 

(Excerto do texto, da  Associação Portuguesa de Photographia) Ler aqui todo o texto



Cascais, castelo da praia do Tamariz. Charles Chusseau-Flavies, 1900-1920.

Cascais, praia dos pescadores. Charles Chusseau-Flavies, 1900-1920.

Cascais, regresso dos pescadores. Charles Chusseau-Flavies, 1900-1920.

Cascais, interior da vila. Charles Chusseau-Flavies, 1900-1920.

Cascais, regresso dos pescadores. Charles Chusseau-Flavies, 1900-1920.



(Fotos Charles Chusseau-Flavies e da George Eastman House)




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